segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Deusa Tarja.



Nossa Grande Separação
Oceano azul profundo, chamando-me Canções das ondas que me mantém segura Céus tão profundos, não há fim A lua ainda dorme, o leito das estrelas para mim
Como eu posso ver através de seus olhos meu destino? Eu caio aos pedaços Você sangra por mim Como eu posso ver através de seus olhos nossos mundoscolidirem? Abra seu coração, para selar nossa grande separação
Orações distantes, gravadas na rocha As palavras silenciosas que ainda serão ouvidas
Como eu posso ver através de seus olhos meu destino? Eu caio aos pedaços Você sangra por mim Assim eu apenas me deixo levar pelas ondas Através da noite eu passo por você Abra meu coração, para selar nossa grande separação.
Our Great Divide / Tarja Turunen.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A Pomba


Adicionar imagemO dia é triste, frio e cinzento,
olho uma pomba negra ao relento.
Como eu, ela também está sem ninguém.
Ela espera por alguém que nunca vem.

Solitária em frente a uma janela,
Eu a olho. Vejo-me refletida nela.
Ambas nos sentimos como um grande nada,
pois por nossas espécies fomos deixadas.

Ambas sentimos o frio da solidão.
-Ai! ele fere em muito meu coração.
Mas bela pomba, de ti tenho inveja!

Tu tens asas, e voarás até aonde
a grande e distante lua se esconde,
e lá será feliz como tanto almejas!
Caroline Pazini

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Querer Depois..


e depois, então que conquistar o último desafio,
quando aprender a voar,
quando achar que já tem tudo
o que vai querer?
o que vai querer?
o que vai querer depois?
o que vai querer depois?







Pitty.

Reflexo



Em meus sonhos,
Eu não tenho uma boca para beijar
Em meus sonhos,
Eu não tenho alguém para amar
Acordo...
Percebo que o que sonho,
É reflexo de minha vida...
Vida curta
Vida só
Vida fria.



Adriano Barbosa da Trindade


[foto: my beloved]

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A força do Medo.



O medo bloqueou a minha estrada
limitou o meu espaço,acorrentou minha alma,
travou meu passo.
O medo cercou minha trilha
enforcou-me num laço
calou as minhas palavras,me tornou seu escravo.
O medo matou dentro de mim
uma semente chamada liberdade
aquela que brota com o vento
e semeia a felicidade.
O medo confinou meu ser
nas entranhas do destino,
num emaranhado como de um arame farpado
arruinado e desprovido.
O medo me condenou, me batizou
com minhas lágrimas, selou a minha boca
cegou minha verdade,esfaleceu meu sonho
e amordaçou minha vaidade.
O medo amputou minha força
esquartejou minha coragem
esfaqueo meu peito...
tornou-me covarde.
O medo escureceu meu brilho
apagou minhas estrelas
secou meu riacho
murchou minha flor
tornou-me seu capacho
O medo quebrou o cristal polido,
estilhaçou em mil pedaços minha face
de vidro,não sou mais eu,agora
sou apenas ...
cacos perdidos.
Leni Martins.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Tempestade.

Toco o vento,
com as asas que não tenho,
entrego o meu corpo como um corvo,
que sobrevoa em silêncio.

Leni Martins.

Recesso.

Levo alguns retalhos de mim..
que ainda sobraram,
que serão costurados,
pelas agulhas do tempo e
pelas linhas de um passado.


Leni Martins



domingo, 14 de dezembro de 2008

Solidão.


Solidão é a flor sem perfume
céu sem mar..
mar sem ondas..
noite sem luar..
é rastro desmanchado pelo vento
de um pássaro que já não pode
mais voar.
Leni Martins

Aqui Jaz.

Aqui Jaz um corpo ainda
não soterrado, que sobrivive
de migalhas,de sentimentos
Inacabados.

Leni Martins