O dia é triste, frio e cinzento,
olho uma pomba negra ao relento.
Como eu, ela também está sem ninguém.
Ela espera por alguém que nunca vem.
Solitária em frente a uma janela,
Eu a olho. Vejo-me refletida nela.
Ambas nos sentimos como um grande nada,
pois por nossas espécies fomos deixadas.
Ambas sentimos o frio da solidão.
-Ai! ele fere em muito meu coração.
Mas bela pomba, de ti tenho inveja!
Tu tens asas, e voarás até aonde
a grande e distante lua se esconde,
e lá será feliz como tanto almejas!
olho uma pomba negra ao relento.
Como eu, ela também está sem ninguém.
Ela espera por alguém que nunca vem.
Solitária em frente a uma janela,
Eu a olho. Vejo-me refletida nela.
Ambas nos sentimos como um grande nada,
pois por nossas espécies fomos deixadas.
Ambas sentimos o frio da solidão.
-Ai! ele fere em muito meu coração.
Mas bela pomba, de ti tenho inveja!
Tu tens asas, e voarás até aonde
a grande e distante lua se esconde,
e lá será feliz como tanto almejas!
Caroline Pazini